domingo, 30 de dezembro de 2018

A liturgia deve ser simples, acolhedora e participada

Reflexão

                                     A liturgia deve ser simples, acolhedora e  participada

                                        


                  Em ano em que a Diocese dedica especial atenção à liturgia, fica aqui a minha humilde  contribuição.

   O concilio do Vaticano II  na sua reforma liturgia  propôs que a liturgia  horizontal, em vez da vertical que se vivia até aí,  na língua dos naturais, participada por consagrados e leigos. Simples, feita com dignidade.
    Ora o que se assiste em muitas Paroquias é que se exagera quer por defeito, quer por excesso, temos celebrações «dadas» a correr, por força muitas vezes por falta de Sacerdotes, com introdução de «ritos» que não fazem parte da liturgia, que se tornam ridículos - pois entendo que fazer algo exagerado, por omissão, vaidade, desconhecimento -, ou por excesso  quando uma Paroquia se esquece que é só uma Paroquia, guarde-se o fausto, adorno, para as sedes episcopais, para a Basílica de São Pedro, ou mesmo para as grandes celebrações.  
     Com certeza que vem nos «manuais» litúrgicos que se deve dar dignidade à celebração , mas uma Paroquia, Capela, é isso mesmo, guarde-se essa grandiosidade para esses espaços, ou então para momentos especiais.   É que quando se preocupam exclusivamente com adornos, e os fieis, não participam, retira brilho a Nosso Senhor, fico triste de ver que se criam robots litúrgicos, que se limitam a cumprir preceitos litúrgicos e não vivem o que fazem.  Cai-se no ritual,  pior ainda é que por saudosismo se introduz o latim de forma deliberada, é um afastamento da reforma litúrgica do Vaticano II , lá está mais uma situação que se quer ser mais «papista que o Papa».


disse 

sergio neves 

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