domingo, 3 de maio de 2020

Os discipulos de Emaus

REFLEXÃO,
                                                            Os discípulos de Emaus
                                                 



Lucas 24:13-35 O Livro (OL)

No caminho de Emaús

13 Naquele mesmo dia, dois dos discípulos de Jesus iam a caminho da aldeia de Emaús que ficava a uns 11 quilómetros de distância de Jerusalém. 14 E comentavam entre si tudo o que acontecera. 15 De repente Jesus apareceu e juntou-se a eles, caminhando ao seu lado. 16 Mas os seus olhos estavam impossibilitados de o reconhecer.
17 “O que é que vão aí a discutir pelo caminho?” perguntou-lhes. E eles pararam de caminhar; estavam tristes.
18 Um deles, Cleopas, respondeu: “Deves ser a única pessoa em toda a cidade de Jerusalém que não sabe das terríveis coisas que ali sucederam nestes últimos dias.”
19 “Que coisas?”, perguntou Jesus. Eles retorquiram:
“O que aconteceu a Jesus de Nazaré, um profeta de Deus que fez milagres poderosos. Era um grande ensinador e altamente considerado tanto por Deus como pelos homens. 20 Mas os principais sacerdotes e os nossos líderes prenderam-no e entregaram-no ao governador romano para ser condenado à morte e crucificaram-no. 21 E nós pensávamos que ele era o Cristo que vinha para resgatar Israel! Além disto que aconteceu há três dias, 22 umas mulheres do nosso grupo dos seus discípulos foram de manhã cedo ao túmulo, onde ele foi colocado, 23 e regressaram com a notícia de que o seu corpo desaparecera e de que tinham visto lá uns anjos que lhes disseram que Jesus se encontrava vivo! 24 Alguns dos nossos homens foram a correr ver o que se teria passado e não há dúvida de que o corpo de Jesus desapareceu, tal como as mulheres contaram.”
25 Então Jesus disse-lhes: “Vocês não estão a ser sensatos! É assim tão difícil crer em tudo o que os profetas escreveram nas Escrituras? 26 Não foi claramente predito por eles que o Cristo teria de sofrer todas estas coisas antes de entrar na sua glória?” 27 E fez-lhes compreender as Escrituras, começando com os livros de Moisés e dos profetas, explicando o que esses textos diziam a seu respeito.
28 Entretanto, aproximavam-se da localidade para onde iam. Jesus parecia querer prosseguir no caminho, 29 mas pediram-lhe que ficasse com eles, porque se estava a fazer tarde, e ele acedeu. 30 Quando se sentaram para comer, ele pediu a bênção de Deus sobre o alimento e, pegando num pequeno pão, partiu-o e distribuiu-o por eles. 31 Foi então que, de repente, os seus olhos se abriram e o reconheceram. E naquele preciso momento ele desapareceu.

                                   



    Uma das leituras que me fascina, por diferentes razões : 

  •   Jesus aparece-lhes sem que estes o reconhecessem, portanto quando se morre ficamos diferentes, a vida eterna transformamos
  •   Os dois discípulos sabemos que um é Filipe, outro não lhe conhecemos o nome porque o evangelista não lhe atribuiu nome
  •  D.Manuel Clemente do alto da sua douta sabedoria, levou-me a mim e a todos quanto o ouviram no III Domingo da Pascoa, que justamente o outro não tem nome porque representa todos nós, a comunidade dos crentes.
  •  Esta leitura levanta a questão que não reconhecemos Jesus nas pequenas coisas, nos pormenores, quanto mais no pormaiores, no caso só na fração do pão é que reconheceram-no.
       É uma leitura fantástica, que nos remete para varias reflexões, Jesus a testar a nossa Fé, que vacila, que desmerece, com as dificuldades, desilusões, com o fracasso, nos tempos de prosperidade não nos preocupamos, só quando nos falta alguma coisa, percebemos também com este leitura que a caminhada, que fazemos, é que nos valoriza, com erros, dificuldades, recuos, mas a perseverança, é caminho seguro, Deus não nos falta, Jesus o seu único filho não se esquece de nós, pois é Ele que vem sempre ao nosso encontro, como em Emaus.
       É muito interessante que o autor da leitura fala de imediato em Jesus, temos a vantagem de saber que é Ele que está ali, é interveniente, não nos ocorre que podiam estar ali no lugar dos discípulos, que se calhar na nossa vida, Jesus já esteve á nossa frente, numa qualquer situação da vida, não o reconhecemos e Ele se calhar também não quis que o reconheceremos.
       D.Manuel fez-me perceber que o outro discípulo sem nome é a humanidade inteira. 


disse 

sergio neves

                                     

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