domingo, 6 de janeiro de 2019

O Presépio Belém - sinal de um Deus simples, humilde, próximo

REFLEXÃO,

                                   O Presépio  Belém - sinal de um Deus simples, humilde, próximo

                                           

Este imagem é  talvez o  presépio mais próximo da realidade 

      Passado que está a azafama do Natal  « consumista», em que todas sem excepção nos envolvemos, fica a reflexão é que continuamos em Natal até apresentação do Menino no Templo, é bom lembrar que Jesus sendo Judeu, viveu como tal, inseriu-se numa cultura, mentalidade, do seu tempo e povo, apesar que tinha uma  Missão, fazer de toda a Humanidade Povo de Deus, até á sua vinha o Povo Eleito era o Povo que seguiu Abraão, Jacob,  David, Moisés, com Jesus e com discípulos e  Apóstolos , deixou-nos a Nova Aliança, a Igreja do Espírito Santo, confiada a Pedro, o discípulos escolhido.
          Mas apetece-me agora falar depois da espuma das coisas do Natal, falar desta imagem, uma historia simples, um casal queria ter um filha, num tempo de perseguição por Herodes a todas as gravidas Judias, percebe-se desde logo que para quem tinha um negocio de estalagem, dormidas, hospedarias já por isso era complicado, inconveniente receber  hospedes com este anátema.  Acresce que  estando gravida, prestes a dar á luz, teria pelos menos de ocupar  a estalagem, quartos, vários meses até puder ser apresentado no Templo e a progenitora puder sair dos seus aposentos, mais o casal com uma gravida fazia-se acompanhar de um séquito de familiares, que engrossava deste modo o numero de quartos alugar/ocupar, já se vê que para o dono das estalagens se por um lado  tinha as camas ocupadas e  a facturar, por outro, limitava-lhe o negocio, porque temos de ver que estas cidades, vilas, lugarejos  viviam do nomadismo, das frequentes deslocações, ter pessoas indesejadas no estabelecimento, obrigava cuidados especiais, limitação fontes rendimento, as estalagens de de rotação crescente para caminhantes por poucas noites de ocupação.
         Portanto a meu ver as sucessivas recusas que aconteceram a Maria e José, talvez tenham sido não por perseguição «religiosa» - leia-se uma Judia gravida, o Governador perseguia todos e punia não só Judeus mas todos que lhes dessem guarita, mas porque questão de ocupação de varias pessoas, num período grande de tempo.   
          Depois  acho de Deus assim o quis para mostrar que o Menino e a Sagrada Família, para serem exemplo perene, vivificantes, próximo, vinha  para serem os mais simples, humildes, e que por via disso granjeavam ainda mais atenção, carinho, de todos, mesmos dos mais ricos e estabelecidos i.e os Reis Magos, que tinham a missão de  servirem o verdadeiro Rei, Jesus Cristo e de darem espaço aos outros para adorarem e seguirem o verdadeiro Rei.
         Portanto mais do que fazer apologia que ninguem os acolheu a  Eles e a outros que estavam nas mesmas circunstancias, porque  Maria e José tinham uma Missão.
        
disse 

sergio neves 

Sem comentários:

Enviar um comentário