ESPERANÇA DE ANA

MOVIMENTOS,


                                                         ESPERANÇA DE ANA 


                                                  

                                                       Casal fundador Esperança de Ana 

DOR TRANSFORMADA EM AMOR 

       Mais que um movimento é o pulsar da Igreja  para uma causa,  um serviço,aos pais que perdem crianças nos partos, que por infertilidade não conseguem ter filhos, eis que em boa-hora surge um movimento para dar respostas,  a estes pais.   

   A oração, individual, em casal e em cadeia são importantes e estimuladas neste movimento/serviço mas acima de tudo o dialogo,  o fazer-se o luto com dignidade,  com matriz Cristã, e porque não somo seres  individualizados e casais ilhas nos problemas e neste caso concreto de perda de filhos no parto, na gravidez  há a  partilha, sempre acompanhados por especialistas médicos, psicólogos, enfermeiros,  sacerdotes e testemunhos de casais que viveram mesmo drama. 

      O casal fundador  Ana Mansoa e Diogo Silva fazem o favor de serem  meus amigos,  vivi de perto, 3 gravidezes de risco, 2 anjinhos que por vicissitudes varias partiram de imediato para eternidade a Maria e o Francisco  até que a Teresinha em 18 Setembro de 2015  nasce pela vontade, determinação ,amor dos pais  e oração de todos. 

      Tal como a Ana muito lembra na Voz da Verdade  - Edição nº 4231 Domingo 23 de Outubro 2016 -  «sempre pediu que os amigos e demais pessoas rezassem, não para que as coisas corressem bem  como nós gostávamos que corressem ; nós pedíamos às pessoas para que fosse, q manter firmes e qual fosse o desfecho, nós fossemos capazes de enfrentar o que surgisse e nos conseguuissemos manter  firmes e  unidos».

      Este movimento/ serviço nasce de uma necessidade que os Fundadores evidenciaram na Igreja e na sociedade, apoio para os casais que perdem filhos na gravidez, ou os que sendo fustigados pela infertilidade se remetem para  silêncio culpabilizador.  Teve o aval da Pastoral Familiar e pelo Bispo de Lisboa e Cardeal Patriarca  D. Manuel Clemente.

      

         O método do movimento / serviço Esperança de Ana  passa por :

• retiros espirituais durante um fim de semana,  
• exercício espirituais, onde a Fé é o Pilar
• exercício de psicoterapia onde  confrontação, aceitação e superação estão presentes.
• É feito a despedida do filho perdido na gravidez
• É aceite a infertilidade não como fatalidade mas como caminho.
• Promove-se encontro pessoal
• Estudo prévio de cada caso
• Acompanhamento casais para a terapia grupo
• Disponibilidade 24 horas 

    informações :   926748886

   Email: eperancadeana@gmail.com

   Site: wwww.facebook.com/esperancadeana

                                   VIVER NA FÉ A DOR  DE NÃO TER UM FILHO 

                                       

                

                                              ORAÇÃO 

                       

                    

       NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA ,  

NÓS TE VENERAMOS

E AGRADECEMOS A TUA TERNURA 

                                                                    E DOCE PRESENÇA

                                                   

                                          ASSIM COMO OUTRORA  ACOMPANHASTE

                                          OS PRIMEIROS DISCÍPULOS DO TEU FILHO

                                                   HOJE, SÊ GUIA NO NOSSO CAMINHO !

                                            

                                               ACONCHEGA  TODAS AS MÃES E PAIS,

                                   ABENÇOA AS GRÁVIDAS E CONFORTA OS CASAIS

                                            QUE DESEJAM A GRAÇA DE UMA CRIANÇA

                                             ILUMINA TODOS AQUELES QUE AJUDAM 

                                        NA CURA DA DOENÇA E DO SOFRIMENTO.

                              AMPARA OS QUE ESTÃO NA CONDIÇÃO DE DOENÇA.

                                 FORTALECE E PROTEGE OS SEUS CUIDADORES

                              CONSOLA AQUELES QUE FAZEM OS SEUS LUTOS.

                                ENSINA-NOS A NAVEGAR NO MAR DA NOSSA VIDA, 

                               LEVA-NOS AO TEU FILHO JESUS CRISTO. 

                                                                    ÁMEN!

 P.S     dedicou este post ao casal Ana e Diogo que fazem o favor de serem meus amigos. 

         Á Teresinha, Maria e Francisco  que são também meus filhos pela oração, pelo exemplo e  persistência  e porque são rosto da Igreja viva.

       Mas também a todos os casais que vivem este drama e que já estão em terapia  na Esperança de Ana ou que vão agora começar  o processo de cura da Dor. 

disse 

sergio neves 

                                             

                                 

PAPA FRANCISCO - LADAUTO SI - Louvado ,Seja

DOCUMENTOS DA  IGREJA
Reflexão:

                                     PAPA FRANCISCO  - LADAUTO SI - Louvado ,Seja  

                                 

                 

      O Papa Francisco não para de nos surpreender, entreter e obrigar a ler documentos da Igreja. Pode-se dizer que não temos pedalada para este Papa. 

      Nesta segunda Carta Encíclica publicada em 24 de Maio - na Solenidade de Pentecostes - de 2015 no terceiro ano do seu pontificado. 

      Esta Carta tinha e tem o preposito de alertar os Cristãos que temos de mudar de paradigma como tratamos a natureza, como nos relacionamos com Ela e com os outros. 

     O Papa Francisco mais uma vez escreve de uma forma que todos percebem, revisita escrito de Paulo VI,João XXIII, Bento XVI, São João Paulo II, aproveita afirmações de teólogos vários da Igreja, expressões tiradas de  de documentos de  Bispos  por esse mundo fora justamente sobre a temática do ambiente, ambientes, ecologia. 

       Francisco  começa a encíclica  logo Capitulo I por nos fazer um levantamento da crise e crise ambiental, desde a pegada que estamos a deixar na casa comum, mas sambem a forma  escandalosa como a pretexto do ambiente se cometam tantos crimes, corrupção, lobbies, interesses,movimentos  de suposta defesa da natureza e que disso pouco têm.

     No capitulo II caminho de contemplação  é nos proposto, revisitação da Palavra de Deus, dos escritos dos doutores da Igreja e da vida dos Santos - i.e São Francisco.

       No capitulo III Francisco advoga de forma directa que antes da crise ambiental, existe uma crise  de valores, do homem que se julga condutor da historia, do seu antropocentrismo que conduz individualismo, relativismo, globalização selvagem, uso indevido da biologia. 

       Já o capitulo IV e V, Francisco dá pista para uma mudança de paradigma, com linhas concretas de ação,orientação, como sendo a Ecologia Integral - que vai muito para alem do respeito pela natureza , mas justamente com a natureza humana, o sair de mim, ir ao encontro do outro, mas zelando no caminho pela natureza, pelo ambiente que nos rodeia, pois tudo o que nos rodeia é obra de Deus, tem o seu caminho próprio, sentido de  amor, harmonia. 

    Francisco fala para suas ovelhas mas também para quem está fora do Redil, utilizou este documento na conferência de Paris para a qual foi convidado. 

       Liga a criação, ao progresso cientifico tudo em ordem a uma harmonia, paz, amor, dialogo com todas as ciências,

     destaco deste documento as seguintes expressões: 

   «A Biblia  ensina que cada ser  humano  é criado por amor, feito à imagem e semelhança de Deus... mostra que ninguem não é somente alguma cisa é alguem...» (LSI 65)

« E capaz de se  se conhecer, de se possuir e de livremente se dar e entrar em comunhão com outras pessoas....»  (LSI 65)

«o Criador pode dizer a cada um de nós antes de te haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia» (LSI 65)

«Cada um de nós, é querido, cada um de nós é amado, cada um de nós é necessário» (LSI 65)

 «As narrações da criação no livro do Génesis contém, na sua linguagem simbólica e narrativa..... Estas narrações sugerem que a existência humana se baseia em três relações fundamentais intimamente ligadas ; as relações com Deus, com o Próximo e com a terra...» (LSI66)

  Quando se dá ruptura desta ligação caímos no pecado «Esta ruptura é o pecado. A harmonia entre o criador, a humanidade e toda a criação foi destruída por termos pretendido ocupar o lugar de Deus»

(LSI 66)

            efrão 2 VEZES

Louvado seja o meu senhor , louvado seja o meu senhor ,
louvado o meu senhor , louvado seja o meu senhor

Por todas as criaturas pelo sol e pela lua pelas estrelas e
firmamentos pela água e pelo fogo
REPETE Refrão 2 VEZES

Por aqueles que agora são felizes por aqueles que agora
choram por aqueles que agora nascem por aqueles que agora
morrem
REPETE Refrão 2 VEZES

O que dá sentido a vida é amar-te e te louvar-te para que a
nossa vida sempre uma canção
REPETE Refrão 2 VEZES
:

Refrão 2 VEZES

Louvado seja o meu senhor , louvado seja o meu senhor ,
louvado o meu senhor , louvado seja o meu senhor

Por todas as criaturas pelo sol e pela lua pelas estrelas e
firmamentos pela água e pelo fogo
REPETE Refrão 2 VEZES

Por aqueles que agora são felizes por aqueles que agora
choram por aqueles que agora nascem por aqueles que agora
morrem
REPETE Refrão 2 VEZES

O que dá sentido a vida é amar-te e te louvar-te para que a
nossa vida sempre uma canção
REPETE Refrão 2 VEZES

 

  A  criação tem o seu ponto mais alto na Eucaristia « A graça que se tende a manifestar de modo sensível, atinge uma expressão maravilhosa   quando o próprio Deus , feito homem, chega ao ponto de se fazer comer pela sua própria criatura.» (LSI 236)

«a Eucaristia une o Ceu e a Terra, abraça e penetra toda a criação. O mundo, saído das mãos de Deus, volta a Ele em feliz e plena adoração: no    Pão Eucaristico.»  (LSI 236)            


   disse 

sergio neves 
    

ENS - Encontro internacional em Fátima 2018 - Para uma elite?

MOVIMENTOS,

                            ENS -  Encontro internacional em Fátima 2018 -  Para uma  elite?

                   

                   

      Fiquei entusiasmado quando soube que o próximo encontro internacional  das Equipas de Nossa Senhora - o movimento Católicos de casais  que se casam pela Igreja - se realizará em Fátima em 2018.

    Sempre ouvi testemunhos fantásticos de casais que participaram nestes inventos, quer a nível internacional - recordo-me do testemunho dado pelo Casal Garcia  quando foram a Brasília vinham encantados-, conseguiram cativar pela atracção o bom que é receber e conhecer como a mística, carisma do movimento é vivido por outros casais de diferentes nacionalidades.   

      O mesmo acontece com os relatos dos casais que participam no encontro nacional, sempre com testemunhos  que recebem nas equipas mistas,

    Por tudo isto o entusiasmo era e é enorme, acontece que o orçamento familiar e a crise que vivemos cedo nos faz ficar com os pés na terra,   

    Participamos em casal nas actividades do movimento a nível Sector e Região na medida do possível,   O encontro nacional era uma  grande ambição que a seu tempo  penso que acontecerá,  o internacional dificilmente mesmo este em  Fátima  é  incomportável,  pois é um valor individual,  que não está acessível, para maioria dos casais  portugueses,   O valor já foi revelado aos casais  não sei se é oficial portanto não a revelarei, mas é avultado. Julgo que os casais vão na sua maioria renunciar em participar. Compreendo que os gastos sejam imensos, quer organização, aluguer dos espaços, alojamentos, marcações prévias, mas então tivessem pensado noutro local, de uma outra forma, ao não se fazer assim penso que será uma elite que participará. 

       Se calhar o problema está na maioria dos casais que não têm no orçamento familiar verba para estes eventos, importantíssimos sem duvida , mas era bom que o movimento estivesse atento aos sinais dos tempos.

    Cabe-me rezar pelo movimento, pelas ENS, pelo sucesso do  Encontro Internacional, pelos trabalhos e sobretudo pelas conclusões que dai possam  vir. 

       Pelo que já pude sondar a estupefacção pelo valor individual é enorme. Mas é assim, quem tem de decidir, tomar decisões assim  o quis. 

       É importante que este movimento de aprofundamento da espiritualidade conjugal se divulgue, que chegue a todos os casais casado pela Igreja, era importante, se calhar não é esse o objectivo com estas organizações extremamente onerosas. 

     Era bom que muitos participassem, para dar uma beleza maior, estou em crer que os vizinhos  Espanhóis viram em massa e salvaram a organização. 

    

disse 

sergio neves 

      

                             

ENS - Viver as actividades movimento faz parte PCE

MOVIMENTOS,

                                         ENS - Viver as actividades movimento faz parte PCE


                             

Imagem da Igreja de São Miguel - dia 15-10-2016 as 19h

       Fazer parte de um movimento, qualquer que Ele seja é um compromisso, por muito que nos custe, faltar a uma outra actividade, pode acontecer, quem sou Eu para criticar, apontar o dedo, mas faz parte estar presente de corpo e alma, quando assim não acontece, já dizia a sabedoria popular « arreia-se»,  foi o que fiz depois de 3 anos no sector há que dar lugar a outros, mais capacitados, motivados, que tenha no compromisso a PALAVRA SIM,  É com sentimento de tristeza, que vejo uma equipa de sector, CRE, a prepararem uma recepção - Lanche- e a participação ser diminuta, acho uma falta de senso, com certeza ressalvam-se as  falta «prontamente justificadas» mas num universo de 50/60 casais tantas ausências?  

     Com caridade e sentido de comunhão digo que senti a falta de muitos, senão todos, Ser movimento é participar, dar testemunho, perante as comunidades que nos acolhem, perante os outros membros do movimento. 

         Faz parte das ENS participar nas actividades, missa 1 º  sábado, faz parte dos  Pontos Concretos de Esforço, não perceber isto   é não perceber o método, a Carta que Pe Caffarel, iluminados  com toda as  certeza pelo Espírito Santo redigiu para todas as equipas do seu tempo e para a posterioridade,  

         Sem proselitismo,  moral alguma, é precioso, o que as ENS nos têm para dar,  

         Como dizia alguém « Gostava de vós ter visto por cá»

AOS EQUIPISTAS com fraternidade

disse 

sergio neves

ENS - Equipas de Nossa Senhora - Pela espiritualidade Conjugal.

MOVIMENTOS,

                      ENS - Equipas de Nossa Senhora - Pela espiritualidade  Conjugal.

                        

As Equipas de Nossa Senhora (ENS) são um movimento de espiritualidade conjugal cujo objectivo é ajudar os casais a viver plenamente o seu sacramento do Matrimónio, anunciando ao mundo os valores do casamento cristão pela palavra e pelo testemunho de vida. São uma escola de formação para casais cristãos unidos pelo sacramento do Matrimónio.

Apesar de não ser um movimento mariano, as ENS recebem o nome de Maria, colocando-se sob sua protecção. Não há melhor guia para ajudar a chegar até Deus do que aquela «que ocupa o primeiro lugar entre os humildes e os pobres do Senhor que esperam e recebem a Sua salvação com confiança» (Lumen Gentium {L.G.} 55).

As Equipas de Nossa Senhora oferecem meios concretos para ajudar os casais a alimentar o amor conjugal e a prosseguir no seu caminho de conversão. Os casais, conscientes das suas próprias fraquezas e das dificuldades que encontram, decidem formar equipa e constituir uma comunidade de fé para percorrerem juntos um caminho de conversão, apoiando-se uns nos outros.

As equipas são constituídas por um número indicativo de 5 a 7 casais e um sacerdote, designado Conselheiro Espiritual. Reúnem-se mensalmente num encontro de oração, partilha e estudo de um tema de formação cristã, para se entre ajudarem numa caminhada com Cristo.

O movimento das Equipas de Nossa Senhora está espalhado pelo mundo inteiro. Em Portugal o movimento existe há mais de 50 anos e encontra-se espalhado pelo continente, pelas ilhas (Madeira e Açores), África do Sul e África lusófona (Angola, Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe). Em Janeiro de 2009 existiam 1.119 equipas totalizando 13.499 membros, 6.276 casais, 237 viúvos e 710 Conselheiros Espirituais.

 Vide : www.ens.pt

                                                           

    O Movimento das ENS foi fundado pelo Pe. Caffarel em Paris em que o Reverendo Padre, juntamente com 4 casais decidiram viver a caminhada juntos.  A 1 ª reunião acontecem em 25 de Fevereiro de 1939.  Esta simbiose entre o Sacramento do Matrimonio e o da Ordem,  de viverem este compromisso do casal em unidade com sacerdote, foi um grande jubilo para Igreja, com um método inovador, o aprofundamento  da vivência do Matrimonio em equipa  faz toda a diferença.

      A partir daí o movimento ganhou novos casais, conselheiros espirituais, foi crescendo, criou-se uma estrutura, organização, à escala mundial, mas o espírito reside sempre na base, uma equipa de 4 a 5 casais, viúvos e viúvas- que não entram para as ENS nesta condição, por força da vida vão ficando nesta condição- e um sacerdote.

  

    Reconhecimento Oficial da Igreja (1975)

Em 1975, as Equipas de Nossa Senhora foram reconhecidas por Roma como uma "Associação Internacional Católica" (Carta do Cardeal Roy, Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos).

    Falecimento do Fundador (1996)

No dia 18 de Setembro, o Padre Henri Caffarel foi chamado por Deus, na Maison de Troussures (Paris), onde fundara uma escola de oração.

    Reconhecimento definitivo das ENS como Movimento de fiéis leigos (Julho 2002)

No dia 26 de Julho de 2002, festa de Santa Ana e de S. Joaquim, pais da Virgem Maria, o Conselho Pontifício para os Leigos reconheceu definitivamente as Equipas de Nossa Senhora como Movimento de Fiéis Laicos (Decreto de Reconhecimento). Desde 1992 que os nossos Estatutos Canónicos são reconhecidos “Ad Experimentum”, isto é, em regime probatório.

Na época, como recordavam Sua Excelência Monsenhor Rylko, Secretário, e Sua Eminência o Cardeal James Francis Stafford, Presidente do Conselho Pontifício:

"A irradiação apostólica do Movimento e o aprofundamento da formação dos membros das Equipas de Nossa Senhora, trabalhando ao serviço da família e da sociedade, ao longo de todos estes últimos anos, ajudando os casais a viver cristãmente a sua vida de casados e a descobrir e a realizar o projecto de Deus sobre eles na sua vida quotidiana [...} permite decretar o reconhecimento do Movimento das Equipas de Nossa Senhora como associação privada internacional de fiéis, dotada de personalidade jurídica de acordo com o Código de Direito Canónico"

Este reconhecimento foi a confirmação, para todos os equipistas, da qualidade dos seus compromissos apostólicos de casal e da seriedade da sua caminhada espiritual.       vide : www.ens.pt

     Percebesse pois que este movimento demorou a ser reconhecido como movimento no seio da Igreja, mas que tem feito muito pelo Sacramento do Matrimonio. 

  

                                                   

                                                  O PREPOSITO DAS ENS

•   Vivência Espiritual do Sacramento Matrimonio pelos casais
•   Prática da Religião Católica Apostólica Romana
•   Vida em Equipa, Sector, Região pelos casais ENS
•   Prática do método, essência do Movimento, pela Carta
•  Carta propõe um certo número de meios entretanto testados: oração conjugal e familiar; diálogo conjugal mensal sob o olhar de Deus; reunião mensal de equipa para rezar e partilhar; regra de vida pessoal e retiro espiritual anual.  vide: www.ens.pt
• Casais responsáveis que pelo espírito de serviço aceitam de forma rotativa desempenhar funções de organização no movimento,  na linha do desprendimento do Fundador que em 1973 se retirou do Movimento para dar lugar gente mais jovem, não personalizar movimento e os cargos. 
•  Arrebanhar novos casais para ENS.
• Contribuir também para a Evangelização do Povos de Deus. 

                             NOVOS DESAFIOS DO MILÉNIO PARA AS ENS

•  Levar a bom porto o processo de Beatificação do Padre Caffarel
• Manter a chama bem viva no Seio da Igreja, Dioceses, Paroquias que ainda não aderiram ou acolhimento das ENS.
• Fazer com que as ENS não se torne um grupo de Elite de casais - alguns sinais por vezes mostram isso sobretudo Encontros Internacionais com preços proibitivos para participação de mais casais. 
• Devem as equipas base, os sectores e movimento em si praticar a simplicidade das suas reuniões, manifestações, actividades. 
• Não desvirtuar das reuniões sempre com uma refeição, participação sacerdote, vivência dos pontos concretos de esforço, tema de estudo, muita oração em equipa,casal e família.
•  Casais ao serviço do movimento, sem estarem agarrados aos lugares, desempenho com simplicidade, dedicação, fraternidade. 
• Perceber que as equipas mais velhas precisam de um apoio muito para alem do espiritual.
• Não se ficar por um check-in de PCE, mas ir mais alem, do tema, fazer partilha melhor melhor da ENS.

        

                                    

                        Levar o espírito, carisma do Movimento a todas as Paroquias 

  

DISSE

Sérgio Neves 

   

      

MCC - Movimento Cursilhos de Cristandade

MOVIMENTOS

                                    MCC - Movimento Cursilhos de Cristandade  

                                              

          FUNDADOR :  EDUARDO BONIN

            
                   

                                                
         O fundador  do Movimento dos Cursilhos de Cristandade Eduardo Bonin faleceu em 2008,  decorre processo no Vaticano de Beatificação.


Historia do Movimento  (1)

        Fruto da acção de Deus e da decisão dos homens, os Cursilhos de Cristandade são um Movimento Laical, desde as origens fiel ao testemunho de uma comunhão firme e convicta em filial relação com o Papa e com o Bispo diocesano.

Nasceram em 1944, na espanhola Ilha mediterrânea de Palma de Maiorca e, graças aos frutos surpreendentemente conseguidos e entusiasticamente divulgados, cedo começou a ser exigida a sua realização, primeiro na América Latina, para logo depois se implantar “com carta de cidadania” na maioria das dioceses da Igreja de Cristo.

Os Cursilhos de Cristandade têm por objectivo, através dum método próprio, proporcionar a vivência e a convivência do fundamental cristão, numa acção intra-mundana, ou seja, através de pessoas pré-seleccionadas pela sua influência humana nos ambientes da vida, divulgar, consciencializar e testemunhar pelo Evangelho, os valores e a presença de Jesus Cristo nas estruturas temporais.

As suas três fases: Pré-Cursilho, Cursilho e Pós-Cursilho, subentendem uma disposição radiosa de evangelização de si para Deus e de si para o irmão que vive e trabalha a seu lado, na família, na profissão, na política, nos vários ambientes sociais.

A história do nascimento dos Cursilhos de Cristandade começa com o fim da Guerra Civil de Espanha, que durou de 1936 a 1939, deixando a economia do país completamente arruinada, e o povo a chorar os seus cerca de um milhão e duzentos mil mortos.

Como lhe competia, logo que a Guerra terminou, a Igreja reiniciou o esforço de pacificação e de recuperação social e, para isso, sabia que mobilizando a juventude o poderia fazer com mais entusiasmo e eficácia.

E, a partir da Juventude da Acção Católica, foi pensada uma Peregrinação Nacional a Santiago de Compostela, idealizando-se uns cursos, com a duração de uma semana completa, como preparação para a fé consciente e entusiasta compatível com o espírito da peregrinação. Começava com um retiro espiritual apoiado nalguns passos dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola e, depois, para além da meditação matinal diária, o programa repartia-se por cinco lições sobre a Graça desenvolvidas por um sacerdote, por numerosos temas que incluíam o tripé da Piedade, Estudo e Acção, e outros referentes à Acção Católica e à organização da peregrinação. Exceptuando o retiro, o resto do programa envolvia-se naturalmente num ambiente de comunicação sobre os temas ouvidos, intercalados por cânticos colectivos não só piedosos como também folclóricos.

Ao segundo curso convidaram a participar um jovem militar de 29 anos, Eduardo Bonnin, de Palma de Maiorca, educado num ambiente de fé católica, que sobressaía pelo seu bom humor, por andar sempre com um livro debaixo do braço e com grande capacidade de diálogo e cultura elevada. Bonnin logo de apercebeu que se estava perante um método extraordinário de espiritualidade, um elemento óptimo para a conversão da juventude de Palma de Maiorca.

O jovem Bonnín vivendo intensamente o curso, foi-se apercebendo de que, aperfeiçoando o programa, poderia ser esta uma resposta inovadora de evangelização. E escreveu o “Estudo do Ambiente”, génese do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, que expôs em 1943, no Seminário Diocesano de Maiorca, durante a Festa da Imaculada Conceição (padronizada por uma Imagem Peregrina ida do Santuário de Fátima). No tema, Bonnin considerava que, perante uma sociedade que concedia cada vez menos espaço aos critérios evangélicos, os pastores de almas já não podiam continuar a ocupar-se só daqueles que recorriam às estruturas pastorais da Igreja, mas que seria necessário dar início a uma transformação ambiental que atingisse tudo e todos.

Ou seja, que a realidade da vida se move mais pelos ambientes do que pelas estruturas ou classes, e que, para transformar cada ambiente próprio pela Palavra de Deus, era necessário um sério estudo sobre ele, distinguindo os líderes, aqueles cujo carisma espiritual se evidenciava, independentemente da qualidade da sua fé, conquistando, em primeiro lugar, o seu coração, para depois tentar iluminar a sua inteligência e, por último, a sua vontade. E, em perfeita consonância com alguns companheiros mais credenciados, Bonnín adoptou todo o programa do curso, considerando-o já não com o objectivo da peregrinação mas para além dela, nos ambientes da vida social, profissional e política, dirigindo-o a pessoas de diferentes níveis culturais, com fé ou mesmo descrentes. Alteraram o tempo de duração para três dias e introduziu uma Via Sacra da autoria de Manuel Llanos. Quanto aos vários temas da responsabilidade dos leigos, tendo por base o “Estudo do Ambiente”, recorreram à experiência de diversos pensadores religiosos, como Romano Guardini, Karl Adam, Karl Rahner, Cardeal Cerejeira, entre outros, constituindo um programa mais conceptual e metodológico, uma pastoral de evangelização contraposta a uma pastoral predominante de conservação.

O jovem sacerdote, Sebastian Gaya, responsável pela Pastoral Universitária de Maiorca, tornou-se um entusiasta férreo do método, logo que Bonnin o expôs na “sua” Escola de Estudos Bíblicos, em 1944.

E, de 20 a 23 de Agosto de 1944, foi realizado o primeiro Cursilho de Cristandade, num “chalé” de Calla Figuera de Santanyi, em Maiorca. Constituiu um êxito estrondoso não só pelos frutos de autêntica e bem definida conversão pessoal, como de projecção evangélica nos ambientes de cada um dos participantes.

Logo após a Peregrinação a Santiago de Compostela, no Verão de 1948, e apesar do êxito extraordinário dos Cursilhos de Cristandade já realizados, todo o programa veio a ter o apoio ainda mais decisivo do novo Bispo de Maiorca, D.Juan Hervás, um dos mais jovens do episcopado espanhol, um homem de Igreja, muito activo e dinâmico, profundamente culto e que se apercebeu desde logo que estava perante um Movimento com um programa perfeitamente inovador, uma forma verdadeiramente eficaz de apostolado que, urgente, o país e depois o mundo necessitavam. Consigo, o também jovem sacerdote, D. Juan Capó, acabado de regressar da Universidade Gregoriana de Roma, onde se licenciara em Teologia com as mais altas classificações, homem que reunia esse enorme saber teológico a uma importante cultura geral, e que conseguia expressar-se verbalmente com uma lucidez espantosa, afirmando com clareza as suas convicções, e que viria ser o teólogo fundamental, nesta etapa decisiva dos Cursilhos de Cristandade.

Foi o autor do Guia do Peregrino, um pequeno manual de orações particulares e colectivas, ainda hoje impresso nas várias línguas e distribuído em todos os Cursilhos realizados no mundo.

E, se até ali os Cursilhos de Cristandade iam ficando conhecidos pelo local da sua realização, de 7 a 10 de Janeiro de 1949, no Mosteiro de San Honorato, em Maiorca, foi realizado o que ficou inscrito como o Cursilho n.º1 do mundo, o primeiro a identificar-se pelo número. Nesse ano de 1949, foram realizados 20 Cursilhos.

Depois, foi uma expansão, primeiro dentro de Espanha e, a partir 1953, pelo mundo inteiro.        

                                                        A  MINHA VIDA NO MOVIMENTO 

                                 

                                          

                                        CURSILHO  539 HOMENS  GRANDE LISBOA 

    Em boa hora fui engravatado in loco pelos meus amigos  Amaro Serrano, Miguel Serrano e Jorge Barradas, pois se tenho feito antes através do engravatamento paroquial se calhar hoje não teria percebido a dinâmica do movimento e seu carisma.

   O Cursilho mudou definitivamente a minha relação com Sacrario e com o Crucifixo.  Depois orientou-me para viver nos ambientes como Cristão, identificando-me como tal, sem receios, medos ou complexos de espécie alguma.

     Perceber que o MCC vai muito para alem dos 3 dias do Cursilho, que foram brutais, mas que só têm sentido vividos no 4 º dia, que é eterno.   

      Hoje posso viver o movimento com a Dora,  que também fez o cursilho, tenho muito gosto em  participar semanalmente na Ultreia e nas reuniões de grupo,  Estar nas actividades do MCC, nas caminhadas de oração, missas penitenciais, fazer intendências, estar na pré-escola e na Escola de responsáveis. 5 ª feiras sem ultreias não é nada, já não consigo passar sem estar com os meus irmãos na fé e no movimento. 

      Um movimento que  teve a sua novidade nos anos 60 e 70. Hoje vive uma nova realidade, mais contida, perseverante, quase que na sombra, mas fiel ao carisma e ao Evangelho. 

  De Colores  

disse 

sergio neves 

  

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(1) http://diocese-aveiro.pt/mcc/?page_id=126