sábado, 3 de novembro de 2018

Dr. César das Neves na Ultreia em Missão... no ultimo dia do Mês da Missão

ACONTECIMENTOS,


                            Dr. César das Neves  na Ultreia em Missão... no ultimo dia do Mês da Missão

                                         






31-10-2018 Igreja da Ressurreição em Cascais.

       O  Professor César das Neves  é convidado  não a dar rollo, mas a fazer uma reflexão em voz alta sobre a missão, foi um desafio do Papa Francisco, que apesar de o mês de Outubro  ser o ,justamente o mês da Missões, que nos  apegássemos à missionação, que será o grande mote para próximo ano. Para o MCC a «Missão» é tambem o grande tema de Estudo.  
       César das Neves lembro que Outubro 2019 será o mês Missionário  extraordinário. 
     César das Neves começa por lembrar que todos os Papas desde 1740   no inicio do seu Papado apresentam  «o seu programa» , com Francisco não foi diferente, o documento  que marca o inicio do seu Papado é a «Alegria do Evangelho»,  nele Francisco traça os seus desígnios para os próximos anos,  uma Igreja em Saída, Missionaria, esta exortação apostólica, vem na linha de Bento XVI.
      Foram muitos os Papas que se dedicaram ao tema da Missão, Bento XV,Paulo VI em 8-12-1975, João Paulo II em 1990,Francisco  também no Capitulo IV no nº 199 fala da Missão:

     199. O nosso compromisso não consiste exclusivamente em acções ou em programas de promoção e assistência; aquilo que o Espírito põe em movimento não é um excesso de activismo, mas primariamente uma atenção prestada ao outro «considerando-o como um só consigo mesmo».166 Esta atenção amiga é o início duma verdadeira preocupação pela sua pessoa e, a partir dela, desejo procurar efectivamente o seu  bem. Isto implica apreciar o pobre na sua bondade própria, com o seu modo de ser, com a sua cultura, com a sua forma de viver a fé. O amor autêntico é sempre contemplativo, permitindo- -nos servir o outro não por necessidade ou vaidade, mas porque ele é belo, independentemente da sua aparência: «Do amor, pelo qual uma pessoa é agradável a outra, depende que lhe dê algo de graça».167 Quando amado, o pobre «é estimado como de alto valor»,168 e isto diferencia a autêntica opção pelos pobres de qualquer ideologia, de qualquer tentativa de utilizar os pobres ao serviço de interesses pessoais ou políticos. Unicamente a partir desta proximidade real e cordial é que podemos acompanhá-los adequadamente no seu caminho de libertação. Só isto tornará possível que «os pobres se sintam, em cada comunidade cristã, como “em casa”. Não seria, este estilo, a maior e mais eficaz apresentação da boa nova do Reino?»169 Sem a opção preferencial pelos pobres, «o anúncio do Evangelho – e este anúncio é a primeira caridade – corre o risco de não ser compreendido ou de afogar-se naquele mar de palavras que a actual sociedade da comunicação diariamente nos apresenta».

   
                                                 Flashes proferidos pelo Dr, César das Neves   : 

«     O anúncio do Evangelho é a 1 ª caridade  »

«  A caridade está por detrás de toda a criação»

« Amamos o próximo  como amamos a Deus»

« Amamos o próximo não como Ele é , mas como Deus o vê»


                   Evangelização é  resultante  da Caridade  vide em Alegria do Evangelho :

   177. O querigma possui um conteúdo inevitavelmente social: no próprio coração do Evangelho, aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade.


179. Este laço indissolúvel entre a recepção do anúncio salvífico e um efectivo amor fraterno exprime-se nalguns textos da Escritura, que convém considerar e meditar atentamente para tirar deles todas as consequências. É uma mensagem a que frequentemente nos habituamos e repetimos quase mecanicamente, mas sem nos assegurarmos de que tenha real incidência na nossa vida e nas nossas comunidades. Como é perigoso e prejudicial este habituar-se que nos leva a perder a maravilha, a fascinação, o entusiasmo de viver o Evangelho da fraternidade e da justiça! A Palavra de Deus ensina que, no irmão, está o prolongamento permanente da Encarnação para cada um de nós: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40). O que fizermos aos outros, tem uma dimensão transcendente: «Com a medida com que medirdes, assim sereis medidos» (Mt 7, 2); e corresponde à misericórdia divina para connosco: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado (...). A medida que usardes com os outros será usada convosco» (Lc 6, 36-38). Nestes tex- 142 tos, exprime-se a absoluta prioridade da «saída de si próprio para o irmão», como um dos dois mandamentos principais que fundamentam toda a norma moral e como o sinal mais claro para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à doação absolutamente gratuita de Deus. Por isso mesmo, «também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência».144 Assim como a Igreja é missionária por natureza, também brota inevitavelmente dessa natureza a caridade efectiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove.


181. O Reino, que se antecipa e cresce entre nós, abrange tudo, como nos recorda aquele princípio de discernimento que Paulo VI propunha a propósito do verdadeiro desenvolvimento: «Todos os homens e o homem todo».145 Sabemos que «a evangelização não seria completa, se ela não tomasse em consideração a interpelação recíproca que se fazem constantemente o Evangelho e a vida concreta, pessoal e social, dos homens».146 É o critério da universalidade, próprio da dinâmica do Evangelho, dado que o Pai quer que todos os homens se salvem; e o seu plano de salvação consiste em «submeter tudo a Cristo, reunindo n’Ele o que há no céu e na terra» (Ef 1, 10). O mandato é: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16, 15), porque toda «a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de , 144 Deus» (Rm 8, 19). Toda a criação significa também todos os aspectos da vida humana, de tal modo que «a missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal. Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas as pessoas, todos os ambientes da convivência e todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho».147 A verdadeira esperança cristã, que procura o Reino escatológico, gera sempre história.

262. Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que rezam e trabalham. Do ponto de vista da evangelização, não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e acções sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração. Estas propostas parciais e desagregadoras alcançam só 197 pequenos grupos e não têm força de ampla penetração, porque mutilam o Evangelho. É preciso cultivar sempre um espaço interior que dê sentido cristão ao compromisso e à actividade.205 Sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor, as tarefas facilmente se esvaziam de significado, quebrantamo-nos com o cansaço e as dificuldades, e o ardor apaga-se. A Igreja não pode dispensar o pulmão da oração, e alegra-me imenso que se multipliquem, em todas as instituições eclesiais, os grupos de oração, de intercessão, de leitura orante da Palavra, as adorações perpétuas da Eucaristia. Ao mesmo tempo, «há que rejeitar a tentação duma espiritualidade intimista e individualista, que dificilmente se coaduna com as exigências da caridade, com a lógica da encarnação».206 Há o risco de que alguns momentos de oração se tornem uma desculpa para evitar de dedicar a vida à missão, porque a privatização do estilo de vida pode levar os cristãos a refugiarem-se nalguma falsa espiritualidade.



   OS   4 PASSOS PARA A MISSÃO 
  1. alguém que nos Indica  - «Eis o Cordeiro de Deus»
  2. Encontro « Nasce por uma procura»
  3. Busca
  4.  Ver -« Vinde Ver»



   A   felicidade em Evangelizar! 

 272. O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus, a ponto de se dizer, de quem não ama o irmão, que «está nas trevas e nas trevas caminha» (1 Jo 2, 11), «permanece na morte» (1 Jo 3, 14) e «não chegou a conhecer a Deus» (1 Jo 4, 8). Bento XVI disse que «fechar os olhos diante do próximo torna cegos também diante de Deus»,209 e que o amor é fundamentalmente a única luz que «ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir».210 Portanto, quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais belos dons do Senhor. Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, ficamos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a Deus. Em consequência disto, se queremos crescer na vida espiritual, não podemos renunciar a ser missionários. A tarefa da evangelização enriquece a mente e o coração, abre-nos . 206 horizontes espirituais, torna-nos mais sensíveis para reconhecer a acção do Espírito, faz-nos sair dos nossos esquemas espirituais limitados. Ao mesmo tempo, um missionário plenamente devotado ao seu trabalho experimenta o prazer de ser um manancial que transborda e refresca os outros. Só pode ser missionário quem se sente bem, procurando o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros. Esta abertura do coração é fonte de felicidade, porque «a felicidade está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35). Não se vive melhor fugindo dos outros, escondendo-se, negando-se a partilhar, resistindo a dar, fechando-se na comodidade. Isto não é senão um lento suicídio.


    

                                       Concluiu  dizendo que  fazemos a Missão por Ele! 

   nota:     
Foi muito enriquecedora esta Ultreia aberta, aprendi muito sobre o dever e devir da Missão.  Cabe a todos, é de todas essa responsabilidade. É um processo sem fim, mas tem de comportar compromisso, testemunho, lealdade, humildade, tudo por Ele.


disse 

sergio neves 

Aura Miguel - Palestra na Escola Responsáveis do MCC da Grande Lisboa

ACONTECIMENTOS,

                        Aura Miguel - Palestra na Escola Responsáveis do MCC da Grande Lisboa

                            


No Salão Paroquial da Igreja da Divina Misericórdia de  Alfragide 

dia 29-10-2018, aberto a Cursilhistas, contou presença mais 100 cursilhistas

      
       Dia  29-10-2018  fica marcado por esta partilha da Vaticanista Aura Miguel, o tema da  palestra era justamente a Missão, tal  como o Papa Francisco no pediu para reflectir-mos sobre a Missão, aliás para o ano  será ano da Missão.
        Ouvi-la falar durante mais  de 1 hora depois de um dia de trabalho foi uma  dádiva. 
      Estamos a falar de uma jornalista especialista em questão do Vaticano, do relacionamento dos Papados com o Mundo Cristão  e Pagão.
        Falou do seu percurso de mais 30 anos, começou bem novinha com o Papado de João Paulo II, agora Santo,  seguiu-se Bento XVI e actualmente Francisco.
      Fez mais de 51 Viagens Apostólicas, fala da sua  missão que consiste justamente na  partilha das peripécias, do mote,o matriz doutrinal para cada viagem, a dos Papas de espalhar o Evangelho, defender a Igreja,  relação de Estados.
     Foi um deleite, ouvi-la, pois tem um brilho de alguém que para alem de jornalista, fala com propriedade, e que cresceu tambem na Fé, por aproximação á Igreja , mas tambem por privar de perto com os sucessores de Pedro.
      Fala com uma grande sapiência, dos documentos, de pequenas Historias e Estorias dos Papados, dos medos e fragilidades que estes homens têm e tiveram, o medo, o choro, a estupefacção pela Eleição de cada um sobretudo de Karel Woityla e de Jorge Bergolio.
      Muito interessante perceber qual foi o grande lema e desígnios dos três Papados  com João Paulo II « Não tinhais medo, escancarei o coração ao amor de  Cristo» , Bento XVI «recristianização da Europa» e com Papa Francisco «Alegria do Evangelho , numa Igreja em Missão»
      Foi uma palestra que merecia mais pessoas, mas se calhar estiveram aquelas que o Espírito Santo entendeu que deveriam estar, estive lá e gostei do que ouvi, sinto-me rejuvenescido para aceitar a missão.
      Percebemos que nos devemos entregar, os Papas são homens sós, que devemos rezar por  Eles, estar com eles em oração, Aura Miguel fala com  uma alegria contagiante, bela, uma afortunada por estar  onde está, com a missão de transmitir, ser tambem Ela testemunho de uma Igreja em Missão,que tem de estar no mundo, para o Mundo e atenta ás rasteiras que o Mundo Pagão tantas e tantas vezes comete sobre os Papas.
         Como dirigente foi um gosto este momento, uma pedrada no charco da mediocridade do nosso dia a dia onde Deus e o Evangelho estão tão afastados, cabe-nos a cada Baptizado levar o Evangelho a todos. 
          Obrigado Aura Miguel pelo testemunho, pela Partilha , das pequenas estorias dos Papas :

  •  João Paulo II e o seu gosto pela pratica desportiva, tinha uma piscina na residência no Vaticano,
  •  Bento XVI   pediu para levarem  a sua Biblioteca para Vaticano e o Piano, os livros tinham de estar  ordenados tal qual em sua casa.
  •  Francisco  que gosta de sair furando todos os protocolos, como ir arranjar óculos, comprar sapatos, ou mesmo participar em Pessoa na época Pascal no compasso nos arredores de    Roma.
  •  Francisco deita-se muito cedo , levanta.se ás 4:00 a.M, está a rezar junto Santíssimo até 6.00 a.M- por  vezes adormece, celebra Missa as 7:00 a.M.
  • Francisco  nas viagem apostólicas leva a que os seus assessores ao cansaço, quando se queixam diz com graça para meterem «baixa».

      Uma   grande jornalista, que vive para o que faz, a sua missão é transmitir estes ensinamentos, as verdades da Igreja e dos Sucessores de Pedro.

disse 

sergo neves