Uma Igreja local distante dos necessitados!
É muito bonito ver o Papa Francisco a pedir ás Paroquias, aos Padres, aos Presbíteros para estarem próximos de quem sofre, dos necessitados, de evangelizarem nas escolas, nos ambientes, e o que vemos é Senhores Padres preocupados com o seu lugar, com as celebrações - que são importantes atenção-, com a construção de novas Igrejas e espaços de culto, do alto dos púlpitos, em seminários e ações de formação criticarem os leigos, exigirem que tenham mais filhos , que sejam mais fieis á Igreja, mas depois quem assim fala, procede de forma diferente, afasta os crentes, onde podiam ajudar, não o fazem, criticam o abandono dos seniores, mas depois também não contribuem para que hajam centros de dia e lares nos próprios Centro Paroquiais.
Uma Igreja que quer que os Leigos estejam nos ambientes, a defender a Doutrina Social Igreja, mas depois esta tanto «come com uns como com outros » dependendo dos interesses locais, regionais ou de Estado.
Ainda há dias vi um Padre apelar para que quando votássemos verificássemos os programas dos partidos , o que defendem em relação aos princípios da Igreja, e Eu pergunto o que tem a Igreja com isso? O que contribuiu para o bem comum? O que poderia fazer e não faz? Não deveria estar na linha da frentes no combate á pobreza, desigualdades, em ajudar necessitados, em ajudar os casais e as famílias com a construção de creches, lares e centros de dia? Não será essa também a sua vocação? Evangelizar pelo exemplo e não pelo proselitismo, não uma Paroquia que se limita ao rito e Evangelizar mas também na Caridade.
Todos as Unidades Pastorais deveriam ter ATL, JI, Creches, Centro de Dia, Lares para fazer a ponte entre infância, Adolescência e 3º idade.
Fico triste com o afastamento da Igreja das necessidades sociais, e não só as necessidades espirituais e religiosas.
Este post não é contra neguem é uma constatação. A Igreja não se deve substituir ao Estado, mas estar ao seu lado na ajuda e estender também o seu braço de Mãe para com os que necessitam , que se calhar somos todos nós.
Claro que isto dá trabalho, precisa-se de Padres, Diáconos, Leigos motivados, prestáveis para fazer isto, e não é só em Misericórdias, mas nas Paroquias e Unidades Pastorais.
disse
sergio neves